ESPESSURA DA AUSÊNCIA
Nesta espessura da ausência, quando a dor descarna a essência do ser, "bumping against walls", a noite funda do abismo transforma-se, sob a mortalha do tempo, "knocking against the rough walls of a narrow passage", num recomeço aceso na palma da mão.
************************************************ISABEL MONTEVERDE (2001), As Dimensões do Tempo em Invisible Man: Ralph Ellison e a Geometria da Invisibilidade
************************************************ISABEL MONTEVERDE (2001), As Dimensões do Tempo em Invisible Man: Ralph Ellison e a Geometria da Invisibilidade
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
sábado, 29 de agosto de 2009
_a dobrar a esquina da noite/uma sirene interrompeu a brisa que vem do mar/fecho os olhos e o Verão debruça-se sobre os telhados. Um gato tenta abraçar silhuetas/o resto do mundo dorme.
*
A vigília faz-se num canteiro,
onde dormem frescas
as estrelas do jardineiro.
*
Beijo-te, debaixo das copas, sob o olhar matreiro do gato e ao som do voo planado no eco de um trovão/uma sirene interrompeu a brisa que vem do mar.
A tempestade afasta-se para nos deixar voar e o poema, calado por um beijo, como a tarde fria presa ao coração de um tronco,
onde dormem frescas
as estrelas do jardineiro.
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Beijo-te, debaixo das copas, sob o olhar matreiro do gato e ao som do voo planado no eco de um trovão/uma sirene interrompeu a brisa que vem do mar.
A tempestade afasta-se para nos deixar voar e o poema, calado por um beijo, como a tarde fria presa ao coração de um tronco,
[]
ou
à brancura da seiva
[]
arde íntimo à noite de mel num figo aberto pela tua mão.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
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